31 de dezembro de 2011

Vem 2012 =)


Então é para fazer balanço de como foi o 2011, não? Não gosto disso, porque se lembrar de algumas coisas não é meu forte, sou dessas que se esquece de coisas e insiste em lembrar de outras. Um ser humano repleta de erros, mas com funções espetaculares, humildade é uma delas. =)

Este ano foi um ano cheios de surpresas. Foi aquela decepção, aquela conquista, aquela expectativa, aquela sensação boa, aquele frio na barriga... Foram tantas coisas, mais tantas que me fizeram uma mulher mais madura.

Ahhhhh 2011... Você pode deixar saudades por muitas coisas, nunca sai me senti tanto baladeira, realizada, decepcionada, feliz, alegre, empolgada, desanimada, aliás, eu nunca me senti tão eu, e está sou eu, uma constante mudança e sempre aprendendo.

Chorei demais e não apenas por coisas que me pareciam que iriam embora sem volta, chorei de realização também. Senti coisas pelas quais não sei descrever, e vivi outras quais nunca pensei que viveria e cá estou.

Este ano foi proveitoso, ahhhhh... Foi sim! Virei o ano apaixonada por uma pessoa que depois descobri que não era mais o amor da minha vida, e olha que acreditei fielmente nisso por muitos anos. O tempo e sua maravilhosa forma de nos mostrar as respostas pelas quais, algumas vezes não entendemos! Era uma acadêmica e hoje sou uma jornalista, era uma menina sonhadora cheia de medos e hoje uma mulher que encara a vida sem nenhum problema. E essa questão de sobrevivência até que da certo.

Fiz coisas pelas quais me orgulho demais, outras nem tanto que se pudesse eu passaria um risco na história. Mas, fiz. E aprendi com isso, aliás, é com os erros que se aprendem, não? Amadureci com eles.

Escrevi um livro, ajudei velhinhos, fiz pessoas felizes, dancei, gritei, sorri, chorei, andei loucamente com o Godofredo, coloquei um piercing, tive medo, muitos medos... Mas, o enfrentei. Nossa! Esse ano foi cheio de emoções... Encerrei uns ciclos, comecei outros, uns mais curtos, mas sempre comecei. Aprendi, ou acredito que aprendi, a hora certa de começar e terminar muitas coisas.

Aprendi que não importa o quanto você deseja algo, se não é para ser seu, não será. Ou você se adapta a isso, ou passa a vida sofrendo. E outras que o tempo te traz, porque o que é seu, e por mais que seja clichê, vem ao seu encontro. Aprendi a valorizar as pessoas que me amam, e acho que preciso fazer mais isso. Abri meu coração e como minha mãe fala, dessa forma comecei a deixar as fluírem.

Está tudo indo bem, foi um ano bom. Teve coisas que não queria que tivessem acontecido, porém serviram para mostrar o que realmente importa. Não faço mais planos, não quero me limitar a isso, quero ser feliz e agradeço a Deus por estar com saúde e minha família também. O resto, a gente conquista.

Quero tantas coisas em 2012 que não conseguiria listá-las. Quero mais um pouco de tudo o que eu vivi em 2011, com uma dose há mais. Porque eu sei: “tudo o que chega, sempre chega por alguma razão”.

Vem 2012, leva as coisas tristes de 2011 e me traga as conquistas, alegrias e coisas boas que estão me esperando. Estou prontíssima!!!! J

Bem-vindo 2012!!!!!!! \o/

25 de dezembro de 2011

Natal gente! =)

A gente pensa algumas vezes que natal é só aquelas trocas de presentes e a família reunida. Acredito que seja mais que isso, é bom ver pessoas que você ama por perto, e o melhor, vê-las com saúde e cercada de felicidade.

Sempre gostei das datas de final do ano, umas vezes mais animadas, outras mais sossegadas, porém, no final sempre festei. Minha família é meu alicerce e estar com eles, ou com a maior parte dela é a melhor parte.

Tenhamos a decência de parar um pouco e lembrar que data é hoje e dar parabéns para aquele que se sacrificou por nós, Jesus. Qualquer palavra escrita não seria digna à Ele.

Ontem foi diferente, para mim particularmente. Os últimos natais passei de uma forma mais, não sei definir a palavra, talvez seja porque é a maneira como estou me sentindo.

Não sei dizer, já teve aquele natal que eu fui lá e comprei presente para todo mundo e aquele que eu não quis saber de presentear ninguém. Mas, sempre ganhava e isso era bom, sim, sou cara de pau mesmo! (risos)

Esse ano não estava tão animada, comprei presente para meu afilhado que está chegando, e para o amigo oculto e só. Eu quis e quero presentes de outras formas, e na véspera eu não os tive da maneira como eu queria, isso é quase uma piada interna comigo mesmo. Ninguém, ou poucas pessoas, conseguirá entender o que eu realmente queria, mas no final a gente coloca um sorriso no rosto e finge que está tudo bem!

Não foi da forma como minha mente criativa imaginou, algumas vezes colocamos vírgulas e sabemos que são pontos finais. Por isso eu gosto da reticência, pra dar a entender que nada foi em vão. E no final você recebe mensagens e ligações de pessoas que no fundo você sabe que não vai esquecer-se de você, independente de qualquer coisa. E por mais que acontecem tantas coisas, sempre fica alguma coisa guardada.

E o natal é isso, não? Essa sensação de paz de espírito e ser feliz. A busca pela felicidade depende de cada um de nós, eu que sou uma maluca que fico bêbada com uma garrafa de champanhe na noite de natal. Pois é... Tem coisas que dispensam comentários!!!!

Feliz Natal ;)

13 de dezembro de 2011

Ahh.. Essa confusão!

O amor bastaria? Tem horas que duvido de um dos melhores sentimentos do mundo, o amor. Pois bem. Mas, é que tem horas que a revolta vem na minha cabeça, no meu coração e em meu corpo. Pra que amar, se depois de um tempo acaba e tudo volta no mesmo processo, não?

Mas, ai vem na memória aquele sorriso, aquele beijo, aquele perfume e do nada a gente para e repensa acreditando que é possível uma mudança. No entanto, se iludir passa a ser vontade, a vontade maior que todas as outras. Ouvi um amigo meu ontem me dizer: amiga, você não esta apaixonada, e sim iludida!

Deve ser. Ilusão, paixão, amor... Não sei de onde vem esses sentimentos, mas eles estão ai, e o que é pior de tudo, dentro de mim. E por quê? Quer saber mesmo? Não sei! Não tem motivos, o destino é tão engraçado que chega a ser piada sem graça essa.

Não quero, não mesmo. Porém, como diz o saudoso Caio: “Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte...” E continuando no seu raciocínio - “Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse assim perturbar os cantos dos meus lábios....".

Tudo bem, agora entenderam meu drama? Não? Eu conto! Aliás, não conto não, porque na realidade nem eu sei do meu drama! Sei que sinto e sentir isso me faz bem, por mais que seja tão complicado.

E vou continuando desta forma, porque afinal, não tô a fim de fazer balanço hoje e muito menos me declarar para ninguém, e outra, a pessoa pela qual me inspira esse texto provavelmente nem vai lê-lo, e o que pode ser pior, ele pode ler e não entender que é para ele. E sabe a conclusão que eu cheguei? Algumas pessoas acreditam que eu seja uma pessoa avassaladora, posso até ser, mas, sou mais aquela menina sonhadora que fica boba com uma mensagem de texto. Existem horas na vida em que fazemos efeitos na vida de outros, e nem desconfiamos! ;)

1 de dezembro de 2011

Vem dezembro!! :)


Sensações dominam minha pessoa! E não são as ruins, são as boas. E como eu esperei para isso, gente! Quer saber? Tô bem, tô feliz... Tô legal!

O ano se passou e tantas coisas se transformaram, e eu curti, não que esteja viciada em nenhum rede social e use o respectivo botão. Mas, curti muito. As coisas realmente estão se ajeitando, ficando em ordem, as pessoas mudando e para melhor, e eu... Ahhh... Eu vivendo da forma como eu acredito que me fará bem.

Já tive tantos medos, e alguns me impediram de realizar tantas coisas, que hoje acredito manter em minha mente a vontade constante de ser feliz, e sigo a risca aquele lance que se eu fiquei sem respirar um tempo, eu preciso mesmo viver intensamente.

Estou sentindo coisas diferentes, emoções mesmo, sabe? E isso aparentemente e emocionalmente estão me fazendo bem. Não é que estou vendo o mundo colorido, aliás, estou um pouco longe dessa filosofia e me afastei totalmente dessas ilusões, mas ele está com mais esperança, e isso era algo que eu havia perdido há um tempo.

Meus projetos estão dando certo, um deles construído há quase quatro anos. Dizem que quando uma mãe tem um filho, costuma ficar babona, e mostrar pra todo mundo e ter orgulho dele. Pois, o meu nasceu, e é lindo! Tem 52.456 palavras, sete capítulos e histórias incríveis! E não seria diferente das outras mães, o carrego na bolsa e mostro pra todo mundo que consigo, afinal, não é todo dia que se escreve um livro.

Eu consegui. Não foi nada fácil, mas ele saiu. E foi incrível a sensação de buscá-lo na gráfica, pegar o produto final e ver que foi eu mesma que escrevi tudo aquilo. Eu tive a capacidade de escrever e foi lindo! =)

Dia 5 de dezembro, às 19 horas eu faço minha apresentação, minha defesa do TCC! Vou mostrar para todos como foi feito meu filho, diante de uma banca vou apresentar o livro. E pelo menos meia hora as atenções voltadas para mim, e nervosismos? Ahhhhh que isso! Nem tô, nervosismo é para os fracos! =P

Agora falando sério, estou ansiosa, quero ver como será. Esperei muito por este dia, e minha mãe esta nervosa por mim. Já tive crises, aliás, passei por crises durante a escrita do livro, agora é esperar. O que tiver que ser, vai acontecer, e tenho certeza que Deus reserva algo bom para mim!

E é isso, dezembro chegou. Com ele as coisas boas que eu esperava que estavam faltando em minha vida. Vem gente!!! Vamos ser felizes, não podemos perder tempo, afinal, a vida esta ai para ser vivida e vamos fazer isso agora, não? Mais tarde pode ser tarde demais!!!!

Seja muitooooooooooo bem vindo dezembro!!! SEU LINDO!!! :D

2 de novembro de 2011

Novembro, seu lindo

E não é que esta do jeito que eu imaginei que fosse? Como dizia o tão saudoso e copiado Caio Fernando de Abreu: “Vai ter amor, vai ter fé... Se não tiver a gente inventa”. Pois é, se não esta tendo eu inventei e estou vivendo bem. E que bom estar assim. Não sei se era para as coisas estarem deste modo, mas que eu estou gostando e quero que continue nessa vibe, eu quero.

Quero mais liberdade, mais coisas novas, mais sensações novas e o desejo de querer sempre mais. Houve dias que pensei que não teria mais isso, mas de repente você acorda e vê que é isso mesmo, que a vida esta ai para ser arriscada e viver é apenas um acordo pelo qual você não tem escolha, ou vive da melhor maneira ou passará por ela despercebida.

Eu optei por viver bem. Sabe depois daquilo tudo, então... Eu aprendi a valorizar cada suspiro e cada movimento do dedo do pé! E isso se você for analisar, é incrível. Fiquei doente, se bem que, ficar doente é algo relativo né... Foi garganta e me deixou de cama, dois dias!!! E tive delírios, e entre febres e dores no corpo, por um instante pensei que seria ridículo morrer daquele jeito... Pois é... Sou um tanto quanto dramática ás vezes!

Mas, cá estou! E cheia de planos e alguns que não cabem mais dentro de mim, que foram precisos ser executados e passados para um livro ;)

Hoje eu conversei com uma menina que possivelmente tem lúpus, e eu disse que isso nem é tão ruim como parece, e que podemos sim viver uma vida norma, conheci uma maluca que se atreveu até a escrever um livro-reportagem de trabalho de conclusão de curso!!! Vai que cola né!!!

Vamos continuar essa mágica que esta dando certo... E nesse ritmo todo, quero continuar aceitando as coisas desse jeito e percebendo que algumas mudaram e foram para melhor. E mais uma vez citando o saudoso e coisa linda Caio: “‎"E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade..." E sentir saudades a gente supera com outras coisas! Se não for assim, foi a alternativa que eu busquei de não ficar presa a certas coisas – ou pessoas.

E vem cá... Vamos ali sermos felizes, sem hora para voltar?? Tô querendo decidir meu relacionamento com o TCC e depois deixar esse espaço livre, mas ai é outra história!!! =)

Novembro, seu lindo!!! Vem cheio de energia, com muitas coisas boas!!! Traz tudo aquilo de bom que foi prometido, ok? Estou esperando ansiosamente! :D

26 de outubro de 2011

Vem gente! =P

Sabe quando tudo esta indo a tudo. Não entenderam? Nem eu! A vida tumultuou tudo e de repente essa crise de organização é boa. Eu até gosto de bagunça, nunca me acho quando as coisas estão no seu lugar. Sempre acredito que estão tudo muito certinho, e nunca gosto de obedecer às regras.

Meu livro esta chegando a sua etapa final, e isso esta me deixando cada hora mais tensa. Ele que até pouco tempo tinha apenas o primeiro capítulo e humildemente vinte páginas, agora ultrapassou as cem folhas, tem o esboço da capa e o frio da barriga da entrega.

Estou crescendo e meu filho “tá” pra nascer. Como pode não? E confessar uma coisa, “tô” com um medo lascado dessa tal banca! Hahahaha :P

Não sei se é o medo de ter um monte de gente me vendo e eu falando sobre todo o trabalho que tive durante todos esses meses, se é a responsabilidade em relação as histórias que contei, se é medo de decepcionar a confiança que cada um de meus personagens depositaram em mim, ou simplesmente o fato da senhorita Aryana Lobo ser uma pessoa medrosa e querer sair correndo em determinadas situações.

Sei lá, o que eu sei é que o dia esta chegando, o bichinho esta ficando pronto e o trem esta pegando, e o pior esse texto esta totalmente fora do padrão, eu estou super tensa e precisava desabafar. Já quis chorar, já travei, já sai gritando, já fiquei sem dormir, já tive efeitos colaterais, já aconteceu de tudo. Mas, sei e confio que tudo vai dar certo!!! =)

Mas, não é só de estresse que ‘’tô’’ vivendo, a vida anda mais colorida também, não? Ou só eu que vi isso? Andei me libertando de alguns sentimentos que não estavam me fazendo bem, e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. E estou vivendo bem, obrigada. Sem mais!

Então é isso, esse texto que não teve sentido algum, talvez represente a bagunça que esta minha rotina. Esse final de semana fui para um rodeio, loucura né? Sim! Normalidade nunca foi meu forte mesmo. Agora deixa eu enlouquecer mais um pouco com meu relacionamento enrolado com o TCC, que já virou um caso sério! ;)

20 de setembro de 2011

Calma Aryana, Calma!


Sabe quando parece que você não tem para quem falar o que esta sentindo? E mesmo assim você tenta e não encontra ninguém? Por que algumas pessoas mesmo você tendo a maior paciência do mundo muitas vezes não têm com você? Aí o que resta é escrever, porque parece que as linhas não se esgotam dos seus problemas, não irão se cansar de te ouvir, não se saciaram de suas reclamações e assim incansavelmente eu falo, eu escrevo, eu reclamo e eu digo que estou cansada, estou esgotada, estou com medo, e queria colo.... Mas, de quem? Como? Não sei...

Eu tenho a estranha mania de fazer perguntas sem respostas! Hoje quase atropelei um motociclista, mas salvei um cachorrinho! Essa vida cheias de voltas! É estranha, eu sou estranha, eu sou confusa, aliás, eu era, isso faz parte do meu passado.

Tomei decisões importantes nos últimos dias. E cresci. Me tornei mais mulher, menos ingênua, mais madura, menos inocente! Ahhh me tornei mais contraste, menos indecisão! Decidi que quero mais e não me contento com pouco, e isso esta decidido.

Fiz algo que esperava há anos, tomei uma iniciativa que havia mudado aos seis anos de idade. Meu livro esta encaminhando, por mais que eu perdi duas personagens ganhei outras que estão abrilhantando ele cada vez.

A vida esta ai. E as mudanças estou pronta para encarar. Pode mandar, estou viva né, o que vier agora é lucro, e se for doer, uma hora melhora. E tudo que faz mal, ou que parece fazer mal, e me dá desespero agora, uma hora vira aprendizado.

11 de setembro de 2011

E escrever me faz bem!

Sempre quando acontece algo comigo, ou algumas emoções que não sei explicar, eu escrevo. Como dizia Clarice Lispector: “escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, talvez minha própria vida”. E é quase isso.

Pois é, estou na fase final da faculdade, e escrevendo um livro! Sonho de criança escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho... No momento, estou realizando algo que sempre será meu, meu livro. Pode o tempo passar que lá estará: Aryana Lobo. Deve ser bom eternizar alguma coisa!

Já quis eternizar outras e não deu muito certo. Hoje comentei com minha mãe que estava confusa, aliás, eu sempre falo do nada que estou confusa. Preciso parar de agir assim e dar um rumo. Minha mãe disse que preciso entregar para Deus que ele me mostrará o caminho certo! É isso...

Bora terminar esse livro que esta ficando lindo! Viver as coisas que a vida anda me proporcionando. Criar um pouco mais de juízo em certas coisas e perder em outras. Quero me jogar, sim me jogar na vida, ai ela me pega e me faz feliz =)

Inspiração venha, toma conta de mim hehehehe... Quero ter coragem de fazer certas coisas, e ter certeza que por mais que algumas não dão certo, eu tento! E vai saber se tentar não é o melhor que fica com o ar de mistério? Veremos...

Setembro chegou e com ele coisas diferentes! Não quero mais saudades, e se for para ser como manda Caio F. Abreu: “ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor”, que assim seja! Estamos ai para viver, porque essa viagem é tão, mais tão curta, que não podemos perder o busão :P

E agora da para dizer, vou ser feliz independente da minha escolha, de sua consequência e de opiniões alheias, afinal, eu já parei de respirar um tempo e voltei, acredito que isso não foi atoa!!!!!

Setembro, seu lindo!!!! =)

10 de agosto de 2011

Permitir...

Como tudo pode mudar de repente não? Algumas mudanças necessárias, porém outras vezes não são aceitáveis. Eu já me questionei por diversas coisas, me enganei por outras, não quis algumas, mas cá estou eu. E olha que estou firme e forte. Ta bom, algumas horas não tão forte, mas quem disse que precisa estar 100% a todo momento? Somos seres humanos não é? E perfeição esta longe de nos acompanhar.

Ah como eu quis mudar o destino. Como eu quis viver um conto de fadas, e fazer aquele famoso final feliz. Como eu quis realizar coisas que ninguém entenderia, mas eu quis e até insisti pra isso. Tenho pensamentos que jamais poderia ser desvendados.

Escutei a seguinte frase: “me disseram mesmo sem te conhecer que você tinha muita sede de viver”. Incrível, essa é a Aryana Lobo. E se eu faço coisas sem sentido é somente em busca dessa tal de felicidade sabe, eu sei que perco o juízo tem horas, e deixo qualquer pessoa que me ama de cabelo em pé. Juro que me arrependo, mas tem algo que fala mais alto. E é sério, eu acho que sou a mulher maravilha em alguns momentos. (risos)

Vou criar a tal da vergonha, tomar os remédios certos, esquecer de vez aquele amor, terminar o meu livro que por sinal esta ficando lindo, claro que modéstia pouca é bobagem. Voltar pra faculdade, porque as aulas começaram e eu não me toquei disso ainda, ou melhor, meu corpo não se tocou. Vou viver, e me permitir, assim como tenho feito.

Cansei de esperar, aliás acredito que parei de esperar, aprendi que saudade é bom, mas não podemos ficar presos a ela. E quando fizemos nossas escolhas ela passa a ser a opção certa, e estamos sujeitos as consequências. E nada, nada mesmo pode tirar nossa felicidade a partir do momento que nos permitimos ser felizes.

Eu me permiti, tenho vivido cada coisa, conhecido pessoas, e descoberto sensações! Quer saber? Nessa vida eu tenho muita história para contar, e quero cada vez mais viver, viver e viver e poder pirar, se inspirar e escrever! Afinal, foi isso que eu escolhi e para mim, isso é o certo ;)

19 de maio de 2011

E quando o lado inverte é difícil...

Ano passado eu estava passando por tantas coisas nessa mesma época, que por mais que eu fale, lembre, nunca vou ter noção de tamanha era a gravidade, ou intensidade de tudo. A única coisa que eu sei é que eu queria sair daquele hospital e voltar andar, isso eram as coisas principais. Aprender tudo o que eu aprendi, era apenas conseqüência.

Agora eu me vejo do lado de fora e totalmente de mãos atadas. Ano passado eu recebia a visita praticamente todos os dias de um senhor moreno, baixinho e que adora fazer piadas com os outros. Ele é tão divertido que antes costumava se vestir de palhaço e animar as crianças no dia 12 de outubro.

Ele é terrível, no bom sentido, claro. Ele ia nem que fosse para me falar que tinha comido carne de churrasco e eu continuando no frango. Ele ia para me incentivar a comer o frango, a sopa, a sorrir, a acreditar e de algum modo a viver.

Definitivamente eu não sei o que fazer. Eu sempre achei que é melhor eu estar doente, que seja considerado egoísmo. Mas, sempre pensei que era melhor assim. Eu sei dos meus limites, eu sei que uma hora ou outra eu vou sair dali ou tudo vai acabar, e mais, estou vendo tudo acontecer. Mas, agora mudou. E eu não sei lidar com essa mudança.

Não sei ficar aqui do lado de fora sem saber como os enfermeiros estão tratando ele, sem saber o que médico esta falando, como ele esta sendo cuidando. O que eu sei que aquele senhor esta lá no hospital com o coração fragilizado, logo aquele coração que é tão bondoso.

Eu sei como é essa sensação horrível de não conseguir respirar, essa agonia toda. Mas, falar isso é bobagem, já passou, acabou, mas ele esta lá. Eu sei que quando eu passava mal, eu dormia. Deve ser essa a parte que entra meu egoísmo. Passa um filme na minha cabeça, eu querer trocar de lugar com ele. Mas, eu não posso.

Hoje estou do lado de fora, e fico nessa agonia. Nessa espera. Perguntei para minha mãe o que ela fazia, e ela me disse que apenas rezava. Não tem mais o que fazer. Então é o que vou fazer. Por que eu tenho certeza que vai dar tudo certo. Por que ele foi o único que conseguiu fazer uma cirurgia ano passado e sair do hospital e ainda ir me ver. E foi tirar onda comigo, por que eu estava demorando em deixar o hospital.

Tenho certeza que ele vai sair daquele hospital para fazer aquele churrasco que ele sempre promete, para fazer a piada com o pé pequeno, para pentelhar a irmã mais nova, e para mostrar mais uma vez que é forte, e vai agüentar mais essa. Força tio Edgar, eu to aqui fora, querendo estar ai com o senhor e rezando para que Deus dê forças para superar tudo isso.

16 de maio de 2011

Por que homenagem é pouco! ;)

Uma frase que ficou na mente: “Eu deixei de dormir várias noites e fui lá te ver”. Fiquei pensando, como explicar isso? Muitas pessoas não conseguiriam e desistiram, mas eu sou insistente e vou ao menos tentar!

Sabe quando você esta totalmente desprotegida, e, Deus decide mandar um anjo para começar a arrumar as coisas? Ou até mesmo para dizer que tudo no final dará certo? Então foi isso que aconteceu!

Eu não sei o que realmente ocorreu no dia 7 de maio de 2010 em minha vida. O que eu sei é que quando minha mãe estava perdendo a esperança e não tinha mais ninguém para pedir ajuda, ele surgiu. E por mais que minha mãe falasse que não sabia quem era e no fundo também desconfiava, o caso foi assumido.

Talvez se naquele momento não estivesse passando por aquele hospital, ou se não reparasse no desespero de uma mãe, eu não estaria a escrever hoje. Não sei. A única coisa que eu sei é que fui salva. E isso eu só tenho que agradecer.

Eu sei que tenha sido bem ingênua com a pergunta no dia seguinte, perguntando quanto tempo ficaria naquele hospital. E eu acreditava que era exagero estipular 20 dias. Eu precisava viver, e ficar ali por tanto tempo me tirava o sossego. E aquele médico achava que eu tinha tempo pra parar, e eu nem tinha.

E os dias passaram, e eu fiquei. E nessa hospedagem ocorreram tantas coisas, mas, tantas coisas mesmo que mudaram minha vida. E se não fosse o cuidado que tive, talvez nem estaria aqui.

Sempre fui muito curiosa e isso às vezes irrita. Mas, ele sempre teve paciência com aquela que passou a chamar de “pancadinha”. Um dia me disse que havia me puxado de um precipício por uma linha. Nunca entendi ao certo o que quis dizer com aquilo. Mas, eu aceitei e grudei na linha.

E foram dias de luta. Dias que eu cheguei a pensar que não passariam. Dias em que eu questionei o porquê de tudo aquilo. Dias de quase perdi a esperança. Dias que se passaram e se for pra pensar nem demoraram tanto assim. E foram nesses dias que eu vi a luta de uma pessoa que eu nem conhecia e que se dedicava tanto.

Sabe a frase ali de cima? “Eu deixei de dormir várias noites e fui lá te ver”... Então. Existiam madrugadas que eu acordava e lá estava ele conversando com minha mãe. Lembro que uma vez eu escutei dela que quando chegasse não era para encher de perguntas por que passava tarde e poderia estar com pressa. Não resolvia ela me dizer isso.

Era só o ele entrar naquele quarto que parecia que a mente “pacanda” começava a funcionar de forma mais agitada. Era por que eu queria sabe tudo o que estava acontecendo, e eu precisava saber tudo o que estava acontecia. E na maior tranqüilidade o senhor dizia. Existiu até vezes que parou para escutar as anotações que eu fazia no caderno. Tamanha era minha curiosidade, eu fazia lista para que na hora da conversa não faltasse nenhum item.

E acredite, depois da visita do médico, eu ficava matutando as coisas. Eu acredito, ou agora tenho consciência que eu ficava tentando bolar um plano mirabolante para fugir daquele hospital e pela porta de frente ainda.

Mas, algo me impedia não é. E aquelas pernas não funcionavam e parecia que elas estavam de brincadeira conosco. E eu chegava acreditar que eu estava em algum really show e que qualquer hora as cortinas abririam e eu veria que acabou tudo. Mas, os dias passaram, as lutas vieram. E eu via que esta ficando difícil.

Teve um sábado que eu tive medo. Alias, foi um dos dias que eu mais tive medo. Foi por que aquele anjo que não vestia branco, disse em alto e bom som que não estava dando conta de mim. E mais, disse que estava entregando meu caso para outra pessoa. Quando eu ouvi que eu estava escorregando entre seus dedos e ele nada podia fazer. Eu me senti perdida, por que naquela altura era somente em quem eu confiava. E eu acredito que para um médico chegar e dizer que não esta sendo capaz de cuidar de um paciente, é que ele é muito capaz de cuidar, por que isso se chama humildade.

Mas, dizem que um anjo sopra no ouvido né. Ele soprou e deu tudo certo. Foi uma luta. Uma luta cansativa, que tem horas que até eu nem lembro. E eu tinha a força, o apoio. E não só eu. Sei que no dia em que eu mais estava mal, no dia 31 de maio, minha mãe recebeu um abraço e esse abraço transmitiu a segurança que ela precisava para saber que eu iria sair daquele CTI.

Se agora é o aniversário dele, ano passado foi eu quem ganhou o presente. Ganhei o que eu mais tinha de precioso e coisas além. Ganhei a vida e alegria de viver, aprendi coisas pelas coisas não sabia que poderia aprender.

Hoje agradeço a Deus por todo aprendizado e por ter colocado pessoas iluminadas em meu caminho. Em especial por aquele neurologista, de nariz empinado que é super convencido por que na maioria das vezes acerta, e que, aliás, ele pode ser convencido. Eu sou um milagre, que Deus utilizou de seu talento para transformar.

E o que posso desejar é que ele continue abençoado e iluminado, por que se existe anjos aqui na terra, eu encontrei o meu o no dia em que eu mais precisei, e ele me ajudou de todas as formas possíveis. Não preciso e não vem ao caso dizer o quanto ele fez por mim, o quanto foi e se tornou importante em minha vida. E que claro, vou agradecer milhões de vezes, por que não é sempre que você para de respirar por uns instantes e recebe em troca pessoas maravilhosas em sua vida.

26 de abril de 2011

Eeee destino...


Aconteceram tantas coisas nesses últimos dias em minha vida. Mas, foram tantas coisas diferentes que fiquei perdida. Vivi momentos que acreditava que nunca viveria, passei por coisas que não acreditava ter coragem, e realizei outras que eu sempre quis e não tive oportunidade, mas que do nada estava acontecendo comigo.

Pois é... Como pode aquela menina que há quase um ano estava internada em um hospital quase morrendo, com a vida limitada e sem nenhuma esperança, agora estar ali viva, vivendo tudo o que estava sendo permitido viver.
Ahh... Quer saber? Eu vivi! Eu me joguei e vivi. E eu aprendi que nessa vida não podemos ter tanto medo de arriscar e se temos a chance, ela pode ser única. E ela é realmente única.

Sempre quis sair gritando que eu era “imprensa”, e no meio de uma multidão eu fiz isso e o povo abriu espaço. Lá fui eu me realizar. Quis sair pelo mundo entrevistando com aquele frio na barriga e fiz isso. E não estava nem ai se eu precisava fazer o texto e acordar cedo. O negócio era a adrenalina que me dominava.

Eu aprendi a não ter medo de levar um não, e se levasse continuar sorrindo e tentar de novo. Ah como eu aprendi coisas. Aprendi até a colocar um vestido de um zíper mega complicado dentro do Godofredo. Pois bem... Eu aprendi a trocar de roupa de todas as maneiras possíveis dentro de um carro. A se maquiar em um minuto, a compartilhar um espelho micro e a saborear o dogão da Afonso Pena do dia-a-dia.

Foram tantas experiências esses dias. Semana que vem faz um ano que minha vida mudou quase da água para o vinho. E nada mais justo do que eu ter amadurecido assim. Esses últimos dias o destino brincou comigo de um jeito que acreditei que ele não ia muito com minha cara.

Eu descobri, ou melhor tive a certeza que a gente conhece bem a pessoa que deixamos de amar, mas que infelizmente as pessoas nos dão valor tarde demais, e depois não adianta vir atrás por que eu já estou saturada e tão cansada de ter lutado sozinha. E que muitas vezes fugimos do que nos esta predestinado, e isso só nos faz machucar mais. Descobri que algumas pessoas podem ser egoístas por amor. E isso pode até ser perdoável. Eu também ficaria três últimas vezes com a pessoa que eu amo antes de matá-la. São coisas que nem o amor explica, que o destino não condena, mas, que a vida da a cartada final.

Ah, como eu aprendi coisas nesses últimos tempos. E como foi dolorido aprender a abrir mão de algumas. Umas foram como arrancar uma parte de mim. Impossível descrever, mas superável... Aliás, eu acredito que depois de tudo que aconteceu tudo é superável. E como eu digo, esse é o ano!

Vou me dedicar mais ao meu livro, cuidar da minha árvore e claro, cuidar do meu filho Godofredo, que pode não chorar e nem fazer pirraça se jogando no chão, mas é meu! Só meu!!! =) E eu aprendi tantas coisas mais importantes do que se importar com outras que não valem a pena, como por exemplo, SER FELIZ!!!

19 de abril de 2011

Amor maior =)


Existem tantas coisa que eu queria dizer para vocês. Eu estou feliz. Eu estive confusa, revoltada, sem juízo, com juízo, realizada, decepcionada, tantas coisas ao mesmo tempo. Só digo que meus 21 anos estão me fazendo tão bem. Estive internada, minha ervilhinha resolveu virar uma azeitona novamente. Ela é linda, ou seria carente que gosta de chamar atenção uma vez ou outra.

Mas, não sei o que acontece que do mesmo modo que caio eu levanto, aliás, eu sei, é minha fé. É Deus. Eu posso ficar muito doente uma hora, mas passa pouco tempo eu me recupero, parece que é mais um susto, um alerta para eu me ligar que eu preciso me cuidar. E eu acordo para a vida e começo a prestar na saúde.

Escutei do meu neurologista que eu me tornei uma jóia preciosa e que me perder seria uma dor muito grande, e que não foi a toa ele muitas vezes largar a filha dele de madrugada para ir me socorrer. As palavras do pequeno grande homem metido, me emocionou e ele nem precisou ser tão bravo como meu outro médico. Eu entendi tudo. E mais uma vez nesse cenário quem esteve comigo foi ela. Minha mãe. E o que falar dessa mulher que me faz ver o mundo de maneira melhor? Dia desses uma amiga disse que achava ela, com perdão da palavra, "fodis". E realmente, ela é. Minha mãe é isso e muito mais. E hoje quero fazer uma homenagem, já que é aniversário da mulher mais linda desse mundo! =)

Ela é a pessoa que me mostra que é possível viver a vida de maneira simples e da melhor maneira. A pessoa que eu sei que vai me apoiar se eu escolher virar a direita, mesmo sabendo que se eu fosse para esquerda eu me daria melhor, ela sempre fica do meu lado. Mas, também quando é preciso ela me manda para a direta, quando a esquerda não é legal. Ela é muito sabia. Ela é aquela que me da aquelas broncas e depois vem com um agrado. Ela é aquela que faz eu vender meu ingresso da festa às 22 horas só para ficar me olhando a noite toda e depois vem cheia de amor para meu lado. Ela é aquela que tira o doce, mas da o salgado, ou vice e versa. Ela é aquela que não me da brinquedo no dia das crianças, mas em um dia qualquer me entrega a cheve de um carro. Ela é aquela que larga tudo, pára a vida e se dedica inteira à mim. Ela é aquela que me entende só com o olhar. Ela é aquela que segura na minha mão quando eu preciso. Ela é aquela que esta ao lado nos momentos mais marcantes da minha vida. Ela é uma daquelas que não desistiu de mim. Ela é meu melhor, meu maior, ELA é o amor da minha vida. E qualquer palavras que eu esvrever sobre o que sinto são detalhes e jamais conseguirão exprimir precisamente meus sentimentos.

O que já passamos juntos não tem como explicar. Não podemos falar, só nos sabemos. Os olhares que trocamos, os apertos de mãos que tivemos. A começar pelos chutes que eu dei na barriga. Nossa intimidade é além de qualquer outra. É como mover toda a mobilha de um quarto de um hospital só para me proporcionar ver a lua por um minuto. Isso é conseguir entender uma a outra.

Ela sempre confiou em mim, e isso é meu maior orgulho. Ser filha dela é uma honra! E Quero cada vez mais dizer que sou filha de Rosangela Lobo, minha rainha!!! =)

Eu amo, eu admiro, eu te desejo tudo de melhor na vida dela. E se depender de mim, eu sou capaz de tudo para vê-la feliz. Por que faço todas as promessas possíveis para sua felicidade. E eu luto por isso. Ela merece a placa de melhor mãe do mundo e isso nem preciso entrar em questão, isso é mérito dela. Parabéns pelo seu aniversário!! Eu te amo sua linda, e eu amo além do que as palavras podem explicar!!! ;)

31 de março de 2011

Só é saudade por que valeu...

E eu completei meus 21 anos e sem um pingo de juízo! Fato! Sabe e não quer dizer que foi somente em relação as bagunças que aprontei, as que eu estou aprontando e as que eu estou planejando cada segundo em minha mente. Eu perdi o juízo do risco que corro.

Eu parei de tomar remédio depois que eu voltei do Rio de Janeiro, achei que era a mulher maravilha hehehe! Pois bem, meu primo disse assim: “O Godofredo só anda com gasolina né”?. Pronto, entendi o recado.

Mas, sabe quando você não esta para isso, não esta para ficar lembrando-se de remédio, não esta com saco de fazer a pulso todo mês, não tem paciência para ficar enjoada uma semana? Sou eu.

Parece que eu quero viver tanto que eu não tenho tempo para sofrer, não quero isso pra mim. NÃO MESMO. Sim e com letras maiúsculas! Caixa alta para enfatizar, gritar e deixar claro. NÃO QUERO MAIS SOFRER.

No entanto, meu organismo pede, ele é teimoso, e por esses dias ele esta totalmente de mal comigo. E isso significa que o lúpus voltou para me atormentar. Isso é certo? E o que é certo nessa vida... Sim, estou desiludida por essas coisas, tantas lutas e ele volta...

Eu sei que fui eu que de alguma forma ou outra deixei isso acontecer. Mas, eu não quero tomar aquele bando de remédios, e o pior, agora aumentou a dose. Ah, sim pode ser criança mimada ou chame do que quiser maaaaaaaas, eu não vou tomar. E ponto final.

Hoje eu fiz pulso. Dela eu não tenho como correr se não agora estaria no hospital. No entanto, eu queria algo para driblar o maldito lúpus. E como fazer isso, eu tento, eu penso, eu planejo, eu queimo meus neurônios e não consigo. Ai vem a pergunta, por quê??!!?? Alguém sabe a resposta? Não né. Pois bem.

Sério, estou revoltada, desanimada e algumas horas desacreditada com a vida. Eu estou sempre sorrindo, lógico, dizem que sorrir é a cura de tudo. E eu não suporto ficar reclamando, acho que ninguém tem nada a ver com meus problemas e ninguém precisa ficar com dó de mim. Odeio a possibilidade das pessoas acharam que eu sou uma coitada.

Uma vez me disseram que eu sou forte e guerreira. Eu fui. Fui em um período muito difícil de minha vida, mas cá um segredo entre nós, eu sou a pessoa mais medrosa e covarde do mundo. Pois é, sou aquela pessoa que pensa que se aconteceu aquilo e eu aguentei, eu sei que não suporto outra queda daquelas. E se caso acontecer, eu não vou lutar... É covardia, claro que é, porém, se aconteceu uma vez e eu consegui, por que de novo? É injustiça poxa.

Por isso que fique claro, estou igual criança mimada, literalmente. Quando eu faço pulso eu fico assim. Se eu já não queria tomar remédio, estava triste e etc e tal, agora depois da pulso estou mais.

Na hora que estava fazendo a pulso hoje eu passei mal. Parecia que não iria respirar nunca mais. Foi uma sensação indescritível de tão horrível. Eu corri e chamei o enfermeiro, e ele parou a medicação. Confesso que nessa hora eu quis muito alguém no meu lado. Foi terrível. E eu lá sozinha dentro de uma sala com mais três macas vazias.

Eu desejei tanto aquela mão segurando minha. Ou aquele abraço que me conforta sempre. A mão eu não pude ter, mas tive a ligação. O abraço quando cheguei em casa minha mãe me deu e prometeu nunca mais me deixar sozinha. Eu sou teimosa. Fui dirigindo até lá e sozinha. Não gosto de dar trabalho para ninguém. E eu ainda pretendia ir para a faculdade fazer prova. É pessoal, ela esta pensando que tem super poderes.

Hoje eu senti tanta falta dele. E isso ele nunca vai saber, já que ele não vai ler esse blog e muito menos eu vou falar isso. Eu só queria entender o que é essa força que não me desliga dele. E foi incrível, na hora que eu passei mal, na hora que eu estava ruim, meu cel tocou. Não preciso dizer mais nada.

Foram meses querendo ele longe, ou perto. Não sei. Esse tempo eu achei que saberia o que era amor, sem inclui ele comigo. Eu tentei, claro que eu tentei, cheguei até magoar pessoas pelas quais eu queria guardar em um cofre de tão preciosa, mas magoei também. Ah esse tempo eu errei demais. Mas, hoje, especificamente hoje eu senti saudades. Porém, passou. Estranho né...

Aliás, hoje eu senti falta de tantas coisas. Naquela sala sozinha eu estava estudando para uma prova que iria fazer hoje. Folhas espalhadas pela maca e um soro correndo em minha veia. Cenário ridícul [risos]. Eu senti falta de mim mesma, ah não me perguntem como isso é possível, mas foi.

Agora eu acabei de ver fotos antigas. Nossa. Quantas saudades de tudo. “Minha tia hoje mesmo disse:” O que será que estávamos fazendo ano passado nessa data?“. E eu disse que provavelmente estaria na faculdade aprontando alguma coisa. Bem minha cara.

É possível sentir saudades de você mesma? Eu sinto. Se for possível ou não, eu sinto. Eu conquistei muitas coisas depois de tudo, eu costumo classificar a Aryana como antes e depois do hospital. E é verdade. Não, eu não queria voltar e ser exatamente como era. Eu to feliz assim, nem tanto, mas estou. Isso é só de momento. Eu vou ficar feliz, vou ficar bem, e outra, por mais que eu perdi certas coisas, outras compensaram. Foi apenas saudades. Oh treco chato.

Agora eu sei que vou ficar uma semana manhosa, enjoada, chata, estressada, triste. E daí? Tudo passa mesmo. É sempre assim e o mundo continua. Agora estou com dor e empolguei escrevendo. Então vou desligar o note e dormir, afinal, “nada é pesado para quem tem asas”, e minhas asas estão fortes, pelo menos elas.

Foto do meu niver! Dia lindo, com minha família e meus amigos, mesmo alguns não estando presente pessoalmente, de alguma forma ou outra sempre estão comigo! Não tem preço ter vocês em minha vida! ;)

Ahhhh.. Bem vindo abril =)


25 de março de 2011

E quando é pra ser...


Estou escrevendo meu livro que fala sobre pessoas com lúpus, e esse servirá de meu TCC! Sabe quando bate uma sensação estranha? Ahhh.. estranha poxa! Não dá para explicar.... Seria, uma saudade, uma vitória, tristeza, alegria.. Não não tem definição! E o último capítulo eu irei colocar minha experiência.. E olha que não foi fácil! E só de pensar nisso me da um frio na barriga! Por que eu não sei se eu vou conseguir meso expor tudo o que eu passei! Existem coisas que não se explicam, só se sente! E existem coisas pelas quais até daria para explicar, mas falta palavras! Pois é.. Mas, vou tentado escrever algo que chegue perto do que aconteceu realmente.. E olha que não foi pouca coisa! Eu nas fotos uma quando eu sai do hospital e eu semana passada no meu aniversário! Ahhhh quanta mudança! =D

Esse é o começo do meu capítulo... E tem muito, muito mais por ai! =)

Eu abri os olhos e vi que não estava no mesmo lugar. Engraçado, até poucas horas parecia tudo familiar e tudo tão comum. Mas, não era. As janelas eram grandes e escuras, mas seus furinhos deixavam os raios de sol bater em meu rosto. O lugar era claro, talvez para dar algum tipo de calmante natural.

O quarto tinha três camas e uma cadeira. Na parede havia aqueles kits de oxigênio só na cama do meio, talvez nunca houvesse a necessidade de três pessoas ao mesmo tempo utilizar. Tinha também um ar condicionado tímido, que ninguém pelo visto se atrevia a ligar. Era uma enfermaria de um hospital particular da capital Sul-matogrossense.

Eu estava deitada bem na cama ao lado da janela. E da direita para a esquerda estavam as outras duas. Do meu lado esquerdo estava uma cadeira branca, na qual minha mãe passou a noite, ou as horas daquela noite. Na cama do meio não tinha ninguém, e na do outro canto havia uma moça, a ‘Isabela’. Essa moça estava internada há uma semana por conta de uma dengue hemorrágica.

Acredito que eu abri os olhos bem na hora de troca de plantão, só pode. Era barulho, conversa. O pessoal entrando no quarto, ou o pessoal era animado daquele hospital. Eu constatei que o pessoal era animado só mais tarde, e eu nunca vou saber se era troca de plantão ou não.

Realmente estava no lugar errado. Nada daquilo era meu. As pessoas nenhuma eram conhecidas, exceto minha mãe. Pronto estava começando uma nova fase de minha vida e eu nem tinha noção disso.

Eu tinha vinte anos e teimava em dizer que estava na casa dos dezenove. Mas, havia um erro. Sabe aquelas pulseiras de identificação do hospital, lá constava que eu tinha dezenove. Isso contribuiu para minha confusão. E essa era a palavra que mais identificava aquela situação. E para contribuir eu coloquei na cabeça que era meu aniversário. Devia estar em algum estado de espírito de carência que precisa de algum refúgio e buscava atenção, talvez essa data era a solução. A única explicação para esse surto. E esses surtos se estenderam por diversas manhãs daquele hospital. Mas, sempre tinha alguém para lembrar que não era meu aniversário.

Mas, sabe quando uma pessoa que você gosta muito esta em uma situação como essa? Ah, se não sabe alguns gestos das pessoas mais próximas a mim explica. Meus tios, tias, primos, primas, amigos me davam parabéns pelo telefone e eu com uma voz que parecia um estado de embriagues, falava indignada que não queria passar meu aniversário em um hospital. Meu namorado da época levou um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, e eu acreditei mais ainda que era meu aniversário. Talvez, o bolo foi bom para eu não acordar convicta de que era mesmo meu dia, ou talvez foi ruim, que confundiu mais minha cabeça.

Lembro que a data era próxima ao dia das mães e meu aniversário é dois meses antes dessa. Um dia acordei e uma senhora da Igreja estava entregando papéis sobre mães. Chorei encolhida na cama. Sabe quando você esta em um lugar onde várias pessoas falam e você não consegue prestar atenção e quer colocar seus ouvidos no mudo. Era isso que eu fiz. Queria colocar as idéias em ordem. Como podia ser meu aniversário e dia das mães ao mesmo tempo. Não tinha essa possibilidade.

Definitivamente tinha aberto meus olhos no lugar errado e provavelmente na hora errada. No dia anterior eu estava na minha casa, na minha cama, com minha família, com meus objetos, com minhas dúvidas, com os problemas que eu sabia resolver, com as indagações que eu saberia desfazer. E lá não, estava tudo fora de ordem. Eu estava com o lúpus em atividade, aliás, mal sabia o que eu tinha naquele momento.

Os meus dias eram comuns. Nada de interessante, mas eram os meus e eu os queriam de volta. Era uma universitária cheia de sonhos, uma menina com vontade de viver e uma mulher com sede de vida. Um desmanche de hormônios, quem sabe pelo auge da idade.

Um dia antes eu levantei e achei tudo chato demais. Estava aquele típico clima abafado, e nenhum banho gelado resolveria. Fazia estágio voluntário na Universidade e também curso de inglês. Aquele dia era pra eu fazer tudo, comparecer aos dois, mas fiquei ausente.

Era uma pessoa de pouco papo, e, talvez, era essa a melhor solução. Não tem como explicar, não existe palavras para descrever como é a sensação de saber que algo irá acontecer com e você não saber a intensidade disso, mas saber que pode acontecer alguma coisa. Uma vez li do poeta Manoel de Barros, "Aliás, a moça me contou uma vez que tinha encontros diários com as suas contradições." E nesse dia talvez sua fonte fosse eu.

Eu resolvi que não iria fazer nada. Mas, havia uma sensação muito estranha em meu corpo que me fez me tomar banho para ir ao estágio. No entanto, essa mesma sensação não deixou ir. Em um dos sites de rede social eu postei a seguinte frase: “Acordei com a sensação que hoje vai acontecer algo de estranho, não sei se é pra bom ou ruim! #tensa! Mesmo assim estou feliz #otimista!”. Estava lançada a minha sorte.

5 de março de 2011

Viva a vida =)


Eu recebi um texto de uma amiga que dizia que jamais iria esquecer o grande amor de minha vida, que existe outras coisas mais importantes do que sofrer por amor, que existem amigos, pessoas, livros, músicas.... E como dizia o texto: “Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz...” E não é?!

Sabe a tal música que troca a liberdade pelo perdão? Isso existe? Se existe, sinto muito passa outra hora, por que eu não estou para isso no momento. O amor passou. Doeu. Eu sofri. Eu me transformei. Eu me fiz outra mulher. Uma mulher que não esta mais para ser conquistada com pouco, não quero o básico, quero o mais, o mais forte, o melhor. Sim, me tornei exigente. Quero alguém que me tire do sério e me faça enlouquecer qualquer dias desses. Quero alguém que chegue e mostre para que veio. Não quero mais aquela coisa mínima. Eu já fui uma mulher que me contentou com o simples, agora não. Sim, eu mudei. Mudei para melhor.

Não fico mais em casa em uma sexta-feira a noite esperando o príncipe chegar, talvez com um bombom. Não. Eu vou a procura do que me tira o sossego, do que me tira a paz. Isso é loucura? Não. É ser uma mulher decida. Sabe aquelas lágrimas? Foram boas para limpar a alma, para tirar tudo o que me fazia mal, para limpar os olhos e de certa forma para me preparar para enxergar esse mundo lindo que esta ali fora.

Ahhhh... Sabe aquela menina quieta, ingênua, ou que acredita em amor além da vida e que esperava o amor num domingo a tarde para assistir filme romântico? Ela deve estar em algum lugar desse corpo dessa nova mulher. Essa menina romântica, claro que existe, é visível. Até por que isso é uma de minhas características, ser sonhadora. Não, eu não pirei totalmente e não estou “pegando” geral como muitos podem achar, mas, eu aprendi, eu descobri que existe um mundo, pessoas, lugares, e o melhor, existe a necessidade de ser feliz! E é isso que estou fazendo.

Dia 18 completo meus 21 aninhos. Nunca estive preparada para essa idade. Sempre acreditei que com essa idade eu seria uma adulta, séria e careta, como sempre fui. E eu não quero isso, quero ser criança sempre, ter aquele encantamento pelas coisas, entende? Esse ano parece ser o ano das descobertas, revelações, lições, isso da um certo receio. Mas, eu gosto disso, gosto do frio da barriga, gosto da superação. Esse ano eu me formo, eu escrevo um livro, e eu coloco som do meu carro [risos] .

Pois é, esta na hora de crescer. Mesmo não querendo. Pedi pra minha mãe deixar eu ser sua bebezona para sempre e ela deixou. Então resolvido o problema. Virei a mulher que tem a alma de criança. Que se consegue ter sensualidade em um vestido e salto alto, mas que também se joga no chão descalço para brincar. E garanto, é mega fácil ser assim.

Ah quer mais? Vem 2.1. que eu não quero descobrir o que foi preparado para mim. Eu confio em Deus e sei que ele preparou o melhor, por que se ele me deixou aqui depois de tudo, não foi em vão. E sofrer? Isso agora só é conjugado no verbo passado! Passou baby! E o verbo da moda? VIVER!

Quer coisa melhor que estar viva? Não... Só espero que ninguém, mas ninguém mesmo descubra o que eu sinto dentro de mim, por que existem coisas que definitivamente são fora do normal. Carrego em mim a sede de viver e a paixão da descoberta.

Estou pronta para crescer, por mais que tenha pavor. Tem horas q tudo o q pensávamos ser certo, acaba!E ai a gente aprende q a vida é assim mesmo, idas e vindas constantes! E você percebe que isso é bom, que a magia de tudo esta mesmo nos olhos de quem vê e que a viva é sim bela, e que ela esta ai para ser vivida!!! E eu estou tão, mas tão feliz! Aeeee *--*

\o/

Bem vindo março!!!!

1 de fevereiro de 2011

Renovação =)

Eu resolvi fugir e deu certo de alguma forma. E eu aprendi tantas coisas, mais tantas coisas legais, outras nem tantos, mas é sempre bom aprender. Sabe quando você não agüenta mais ficar em casa e precisa de um refúgio e topa tudo? Então foi o que aconteceu comigo e quer saber, faria tudo de novo.

Eu larguei tudo e fui embora para um lugar onde eu não tinha noção de como era, com pessoas que não sabia como agiriam, mas fui. Eu aceitei ir se minha amiga fosse e ela mais louca que eu, topou, colocamos a barraca e o colchão de ar na mala e partimos para a Cidade maravilhosa.

Chegamos e nos deparamos com estudantes no auge da juventude com sede de luta pelos seus diretos, com vontade de lutar por aquilo que é nosso. E eles estavam lá para isso. Deparamos-nos com pessoas de todos os cantos de nosso País. Várias culturas, diversos sotaques, múltipliplas manias, e foi tudo isso que fez de nossa viagem única.

Há exatamente um ano eu passei por uma fase muito louca, e isso é quase literalmente. Não vou entrar na questão, as pessoas que estavam comigo sabem disso. Sei que quero contar que quis acabar com o que eu tenho de mais preciso, a vida. E isso é algo tão banal. Passaram uns meses eu lutei tanto pela mesma, o mundo da voltas mesmo. Pois bem, passou.

E nessa mesma época eu estava trancada em um quarto cheia de medos e anseios e querendo que tudo acabasse, e agora eu estou querendo que tudo comece. Como pode? É a tal sede de viver, eba! Eu acabei de escutar do meu amigo que esse ano é nosso e precisamos aproveitar o máximo dele, e por que não?

Vem 2011, vem com força, vem com energia, com tudo isso que esta vindo, sim... Tudo isso de mais lindo que esta trazendo. Quer saber? Esse ano começou lindo. Começou com coisas boas, com pessoas bonitas, com esperança de ser um ano melhor, e eu acredito nisso, pelo menos eu agarrei nessa esperança e eu quero pra mim isso. E cá entre nós, eu mereço.

Contar um negócio para vocês , eu nunca dei tanto valor a comida da tia, ao colo da minha mãe, ao meu chuveiro com água morna, ao Goofredo(meu carro), a chatice do Tiago, ao dengo da Duda, aos sermões e loucuras da Tia Aninha, as manias do tio Fábio, as coisas hilárias que a vó faz, nossa tantas saudades de casa, eu nunca senti tanta falta do cheiro, do contato do meu canto.

Mas também eu fiz coisas que não fiz durante essas minhas duas décadas, que foram sim bem vividas, no entanto não tiveram coisas como dormir em uma sala de aula de Universidade com um bando de alunos, tomar banho de cortina, sair sem rumo, dormir uma hora por dia, conhecer pessoas de todo lugar, gritar, pular, cantar, dançar, não ter medo de ser feliz. Afinal a vida esta aqui para ser vivida né.

E, aliás, esse ano esta sendo bom. 2010 foi um ano tenso em minha vida e 2011 está recompensando tudo. E olha que só foi um mês, e nesse mês eu aproveitei muito e muito bem por sinal, obrigada.

Vou contar pra vocês, super segredo, sabe quando eu estava lá de cima do Corcovado, onde da pra ver o Rio de Janeiro, que por sinal continua lindo, eu chorei. Chorei feito criança. Fui pro canto, essa foto do post. Chorei por que eu venci, eu não acreditei que estava ali, eu tentei ligar para minha mãe não consegui, não tinha sinal, mas eu senti vida, sim, vida. E não tem coisa melhor que se sentir viva, sentir a vida. Eu que estive por períodos trancados, sem andar, com medo, e perto da morte, eu estava ali diante do Cristo e sentindo a vida como ela é. Juro que não existe palavra para descrever, é magnífico.

E por isso, depois de agradecer e mais tarde viver mais um pouco, voltei pra casa. Eu voltei pra minha realidade, mas eu voltei renovada e que eu continue assim, de bem com a vida, que a vida me traga coisas maravilhosas, por que o bom é ter desafios e conseguir vencê-los!

=)

Bem-vindo fevereiro! \o/

7 de janeiro de 2011

E essa tal pulso hien! ¬¬


Hoje eu disse pra minha mãe que não queria mais fazer essa tal de pulso. Sério. Sabe quando seu corpo pede pra ficar na cama? Não? Eu te explico já já!

Sabe quando você tem planos? Tem uma mente que trabalha demais? Tem sonhos que merecem ser sonhados e colocados em realidade? Sou eu. Mas existe algo que impede que isso aconteça, e pode até ser por período, mas, impede.

Toda vez que fala que vou fazer pulso eu fico com o organismo preparado, parece que meu corpo adivinha que vai receber uma enchente de substâncias capazes de fazer bem à ele, no entanto, que me derruba uma semana na cama.

Isso é justo? Não sei mais o que é justo. Eu não quero mais tentar explicar o que é justo. Por que o justo foi embora e me deixou sem reposta. E estou um tanto quanto indignada. Ah eu cansei de tentar explicar certas coisas, de querer achar respostar para algumas perguntas.

Ano novo chegou e eu quero com renovação. Não que lamentações, entenderam? Por favor, não venha com coisas tristes, venha com aprendizados. Tudo a gente aprende, e uma hora ou outra isso tudo vai virar passado mesmo não é? Eu preciso viver, é de vida que eu preciso. Não sei, mas eu tenho uma sede de vida fora do comum. Eu acho que os últimos acontecimentos ruins me fizeram ficar assim. Estou casada de sofrer, acho que minha cota esgotou.

Essa semana foi tão tensa. Algo me puxava para ficar deitada. Meu corpo não respondia meus comandos, meu estômago resolveu ser meu cérebro e comandar a situação. Tudo estava fora de órbita, tudo fora do lugar. Não sei explicar bem o que foi que deu errado, ou o que deu certo. Mas estava tudo bagunçado. E eu não gostei. E isso acontece toda vez quando eu faço a sessão de pulso. Uma amiga disse “um mal necessário”, talvez.

Mas eu não quero. Só que existe uma realidade. Eu tenho lúpus. E eu preciso conviver com isso e acordar. Se for preciso, mês que vem minha cama vai precisar me aturar, meus amigos vão precisar aturar meus tweets melosos, minha mãe vai precisar empurrar alguma coisa pra eu comer, eu vou ouvir pessoas no mercado dizendo que estou grávida, eu vou ouvir que sou dengosa, que estou chata, que isso e aquilo, e eu vou precisar aceitar né. Ou é isso, ou a cama de hospital. Pois bem. A vida é feita de escolhas, faça a sua e seja feliz.

Enquanto isso eu vou tentando bolar um plano para conquistar o mundo, vencer o lúpus , sair dessa cama, driblar minha mãe pra eu sair final de semana, assaltar um banco, escrever meu livro, acabar com meu enjôo, curar meu coração, e aprender que amor com final feliz só se vê em conto de fadas! E o melhor... Vou armando um plano para ser feliz!!! =)

Bem-vindo 2011! \o/